Em plenário virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, um orçamento bombástico para o próximo ano. Com um total de mais de R$ 1,047 bilhão, a proposta prevê gastos-recordes em segurança, tecnologia e infraestrutura. Destaque-se: R$ 72 milhões serão destinados exclusivamente à proteção da Corte, um aumento significativo comparado aos R$ 40 milhões de 2020.
A notícia, que cheira a 'governo de elite', não poderia vir em melhor momento. Enquanto o brasileiro comum luta para manter suas finanças em ordem, os ministros do STF parece que estão mais preocupados em blindar seus interesses. E olhe que a Lei Complementar 200/2023 ainda proibia gastos excessivos – mas parece que o STF achou jeitinho de driblar o limite imposto.
Destaque-se também que R$ 987,9 milhões serão destinados a despesas primárias e R$ 59,1 milhões para contribuições previdenciárias. Ou seja, os cofres do Judiciário continuam abertos de forma generosa, independentemente das necessidades do país.
É engraçado como, em pleno século XXI, o dinheiro público ainda é tratado com descaso. Enquanto isso, a população vê suas chances de ascensão social se esvair, vítima da má gestão e do privilégio institucional.