O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está mobilizando esforços para que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, seja alvo de novas sanções internacionais. Em meio a um cenário político cada vez mais tensso, Bolsonaro está determinado a levar a batalha contra Moraes para a União Europeia, transformando essa questão em sua 'prioridade número 1' no segundo semestre.
Esta iniciativa surge após os Estados Unidos aplicarem a Lei Magnitsky contra Moraes, o que já havia gerado reações firmas de apoio por parte do presidente Lula e dos demais ministros do STF. Em um gesto de solidariedade inédito, Lula telefonou pessoalmente para Moraes para demonstrar seu apoio.
Enquanto isso, um grupo de 16 parlamentares europeus, pertencentes a partidos conservadores e nacionalistas, assinou uma carta dirigida à Alta Representante da UE, Kaja Kallas. Neste documento, acusam Moraes de promover um 'autoritarismo judicial', comparando suas ações a regimes totalitários como os da China e Rússia. Eles também o responsabilizam por tentar silenciar Bolsonaro nas redes sociais.
É interessante notar que, apesar das acusações graves, Moraes mantém o apoio incondicional do Supremo Tribunal Federal e de Lula. A Suprema Corte declarou que não será pressionada pelas sanções externas e continuará exercendo suas funções com independência.
Essa saga reflete não apenas a complexidade do cenário político brasileiro, mas também o jogo de interesses internacionais que está se intensificando. Enquanto Bolsonaro procura fortalecer alianças na Europa para pressionar Moraes, Lula e o STF reforçam sua posição em defesa da Justiça brasileira.