A figura de Tommy Robinson, conhecido por sua atuação no extremo direitismo britânico, é frequentemente retratada como um líder solitário. No entanto, atrás das câmeras, ele é guiado por uma rede colorida e estratégica de aliados que moldam seu discurso e ações. Stephen Yaxley-Lennon, o homem por trás da máscara de Tommy Robinson, recruta figuras controversas para impulsionar sua agenda, desde produtores de mídia até ex-politicos e figuras ligadas ao crime organizado.
Recentemente, Robinson desistiu de um protesto em Epping, Essex, após pressões de seu círculo interno. Lucy Brown, uma ex-colaboradora íntima que o acompanhou durante fases críticas, descreve sua personalidade impetuosa e orientação para a ação rápida, frequentemente guiada por instintos em vez de planejamento estratégico.
Essa equipe inclui figuras como Ezra Levant, um empresário do Canadá que administra plataformas de mídia similar à Breitbart, e Liam Tuffs, filho de um acusado de estupro, que atua como amigo próximo e organizador de eventos. Outros membros da equipe possuem antecedentes criminais, desde roubos a ameaças a faca.
Apesar das aparências, Robinson parece estar bem-amparado financeiramente graças à doações online e parcerias com plataformas de mídia que lucram com seu conteúdo polêmico. Sua habilidade em cativar seguidores e manter uma imagem de vítima contribui para essa dinâmica.
Essa narrativa não é apenas um fenômeno britânico; ela reflete a crescente influência do extremo direitismo na esfera global, com Robinson e sua equipe jogando um papel chave em promover debates nacionalistas e anti-imigratório.
