Em um belo exemplo de iniciativa cultural, Juliette Singer, diretora do Palais des Beaux-Arts e do Museu de l'Hospice Comtesse há quinze meses, organizou uma exposição que promete ser histórica. A mostra, dedicada às festas e celebrações flamandas conforme representadas nos séculos XVI e XVII, reúne impressionantes 147 obras, incluindo pinturas, gravuras, esculturas e objetos de arte.
Grandes nomes da arte
Entre as peças destacam-se trabalhos de artistas renomados como Bruegel (ou Brueghel), Rubens e Jordaens. A exposição conta com empréstimos excepcionais do Museu do Louvre, além de um terço das obras vindo dos Museus Reales des Beaux-Arts da Bélgica. Para completar, a mostra recebeu contribuições internacionais significativas, contando também com peças de museus na Alemanha, Áustria, Espanha, Holanda e Suíça.
Colaboração sem precedentes
Raramente os museus de Lille tiveram uma colaboração tão extensa em nível internacional. A iniciativa, lançada pela ex-prefeita socialista de Lille, Martine Aubry, como parte do programa cultural Lille3000, marca um momento único na história cultural da cidade.
Uma homenagem à diversidade
A exposição não apenas celebra a arte flamande, mas também destaca a riqueza da cooperação internacional no mundo da arte. Com curadoria de Sabine van Sprang, dos Museus Reales des Beaux-Arts da Bélgica, e Blaise Ducos, do Louvre, o evento é uma verdadeira ode ao patrimônio cultural compartilhado.
