A morte de George Vieira Sotelo, conhecido como G da Força, chefe do tráfico de drogas na região do Boaçu e Mútua, em São Gonçalo, foi um evento que levanta questionamentos sobre justiça e segurança pública no Brasil. Condenado por ordenar o ataque à uma viatura da Deam, incendiando o veículo como retaliação a prisões anteriores, G da Força era considerado um criminoso de grande periculosidade.
Na tarde dessa sexta-feira (1º/8), agentes da 72DP (Mutuá) deram fim à sua vida, além de outros dois homens que o protegiam. A ação policial também resultou na prisão de mais três suspeitos. Enquanto isso, é inevitável pensar: será que a morte de um criminoso como G da Força traz realmente paz para as ruas? Ou será que apenas abre espaço para novos líderes emergirem?
A reflexão necessária:
Nessa partida de xadrez entre o crime organizado e a polícia, quem sai sempre perdendo é a população. Enquanto os governantes investem em operações como essa, muitas vezes o tráfico se reorganiza e a violência persiste. Qualquer ação que visa apenas prender ou matar criminosos sem implementar políticas sociais mais robustas parece ser insuficiente para resolver um problema tão arraigado.
Conclusão:
G da Força foi, sem dúvida, um inimigo da lei. Sua morte pode ter sido justa, mas não é suficiente para garantir que as ruas se tornem mais seguras. O Brasil precisa de políticas públicas mais eficientes e investimentos em educação, emprego e saúde para combatre a raiz do problema.