Flávio Bolsonaro não economizou elogios a Hamilton Mourão, ex-vice-presidente e hoje senador, ao qual considera "esclarecido". No entanto, o filho do presidente questionou publicamente as declarações de Mourão sobre a interferência de Donald Trump no julgamento de Jair Bolsonaro.
Em recente entrevista, Flávio declarou: "Eu acho que ele errou nessa declaração". Para o parlamentar do PL, não há mais "remédio constitucional saudável" no Brasil para conter a violação de direitos humanos.
Essas palavras vieram em resposta às críticas de Mourão sobre a interferência externa na política brasileira. Durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o senador havia dito: "Não aceito que Trump venha meter o bedelho em questões internas do Brasil".
Flávio Bolsonaro, no entanto, defendeu a atuação de advogados como Cristiano Zanin, hoje ministro do STF, que teriam procurado entidades internacionais para defender Lula durante a Lava Jato. "A questão do nosso patriotismo não é estar a favor ou contra uma intervenção que venha de fora", argumentou.
Para o filho do presidente, o Brasil está caminhando para se transformar em uma "Venezuela" e isso representa o fim da liberdade de expressão. "Acabou o patriotismo, amigo", declarou com preocupação.
Além disso, Flávio não escondeu sua gratidão pela atuação de Trump no caso Bolsonaro. "É uma providência divina que Trump olhe para cá e queira ajudar o Brasil", disse.
Ao finalizar a matéria, é importante destacar como as palavras dos políticos refletem não apenas a crise atual, mas também os conflitos de identidade e valores que permeiam o Brasil contemporâneo.
Flávio Bolsonaro rebate Mourão sobre Trump e crise no Brasil


Diante desse cenário, é inevitável questionar: até que ponto a defesa da soberania nacional se mistura à defesa do status quo político? E, acima de tudo, qual será o legado dessa geração para o país?
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