O general Paulo Chagas, ex-candidato ao Governo do Distrito Federal, classificou as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes como uma 'vergonha global'. Em suas redes sociais, ele destacou que a associação do magistrado a figuras controversas, como o ditador da Belarus e os responsáveis pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, é resultado da omissão e até do apoio de quem poderia frear os excessos de Moraes.
As sanções, aplicadas através da Lei Magnitsky, afetam principalmente os bens e contas bancárias dos sancionados nos Estados Unidos. Apesar disso, Trump reduziu o impacto econômico ao conceder uma tarifa mais branda do que inicialmente anunciado, poupando 43,4% das exportações brasileiras. Entre os itens excluídos, estão produtos como suco de laranja, madeira, celulosa, fertilizantes e combustíveis.
Em seu texto, Chagas ironiza a ideia de que uma 'cavalaria' salvará o Brasil da crise política. Ele reforça a crítica ao ministro Moraes, associando-o a regimes autoritários e destacando a necessidade de um freio no comportamento excessivo do magistrado.
