Em um aniversário marcante, um estudo inédito revela que pelo menos 759 hospitais nos Estados Unidos sofreram interrupções devido a uma falha na atualização de software da CrowdStrike em 19 de julho de 2024. Essas interrupções afetaram diretamente serviços relacionados a pacientes, como registros médicos e sistemas de monitoramento fetal.
Impacto Sobre a Saúde
A pesquisa, conduzida por pesquisadores da UC San Diego, publicada na JAMA Network Open, estima que mais de 200 hospitais tiveram serviços críticos comprometidos. Essa situação pode ter resultado em atrasos no tratamento de pacientes com condições graves, como acidentes cerebrovasculares e infartos.
Reação da CrowdStrike
A empresa criticou o estudo, chamando-o de "ciência lixo" e argumentando que não houve verificação se os sistemas afetados usavam Windows ou seus softwares. Eles também mencionaram uma falha simultânea no Azure, mas os pesquisadores argumentaram que a maioria das interrupções ocorreu após o início da atualização defeituosa da CrowdStrike.
Implicações para a Segurança
Os pesquisadores destacam que sua metodologia permitiu identificar e quantificar as interrupções, abrindo caminho para melhores práticas de segurança em saúde. Apesar das críticas, o estudo sublinha a necessidade de resiliência nas redes hospitalares face a eventuais falhas tecnológicas.