Em plena crise diplomática, a declaração de Trump sobre Lula abre espaço para reflexões. Enquanto os EUA impõem tarifas e sanções, o Brasil mantém a calma, mas não esconde o ceticismo.
A frase de Trump, dita na Casa Branca, ecoa como um gesto simbólico, longe de ser um convite formal para diálogo. No Palácio do Planalto, a cautela reina: telefonemas entre presidentes exigem alinhamento prévio e definição de pauta. Nada concreto até o momento.
Enquanto isso, Lula responde com discurso firme, reafirmando que o Brasil está aberto ao diálogo, mas não aceitará interferências externas no STF. Ainda assim, empresários pressionam por uma atuação mais assertiva do presidente.
Mesmo com as sanções e tarifas comerciais, os EUA parecem buscar um equilíbrio na relação com o Brasil. Diplomatas brasileiros veem movimentos positivos, como o encontro entre chanceleres, mas o risco de desgaste em público ainda preocupa aliados do presidente.
Enquanto a diplomacia trava, o governo brasileiro já discute medidas internas para mitigar os impactos das tarifas, como aquisição de alimentos afetados por programas sociais. Haddad promete usar a reunião com o Tesouro americano para negociar termos melhores.
Resta saber se Trump fará mais do que falar – ou se Lula, cansado das provocações, responderá à altura. A relação entre os dois países parece caminar em compasso de espera.
Lula e Trump: um diálogo em compasso de espera


Enquanto o mundo assiste, Lula e Trump se comportam como dois gigantes dançando na beira do precipício. Resta torcer para que a diplomacia prevaleça – ou pelo menos que as tarifas não afetem os brasileiros mais vulneráveis.
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