Metz, uma cidade que não sabe mais onde se virar. Os painéis sinaléticos indicam os dois pólos turísticos da cidade. Do lado norte da estação, encontramos a Place Saint-Jacques, com suas hallees bem abastecidas de pasteis lórenses e a majestosa catedral Saint-Etienne em pedra de Jaumont. Do outro lado dos trilhos, está o bairro moderno do Amphithéâtre, onde o Centre Pompidou-Metz exibe toda sua amplitude. Parece mais um chapéu chinês gigante? Ouvi isso no pátio antes de entrar no edifício rodeado por escritórios, um centro comercial e moradias de vidro.
Desde 2010, dentro das suas três grandes galerias, o museu só recebe exposições temporárias. A última em destaque, 'Un dimanche sans fin', dedica-se ao artista italiano Maurizio Cattelan, conhecido por sua irreverência, em diálogo com obras do Beaubourg emprestadas para ocasião.
Enquanto Metz luta para definir seu lugar cultural e turístico, o Centre Pompidou-Metz continua a oferecer uma experiência única, misturando arte moderna e arquitetura inusitada. A cidade, no entanto, parece estar à procura de sua identidade, dividida entre seu passado histórico e um futuro moderno que promete tanto quanto ameaça.