Em um duelo que prometia ser épico, o lutador Georgi Valentinov protagonizou uma cena inesquecível — ou melhor, inescrutável — no campeonato Max Fighting 62. Durante a disputa pelo peso-meio-médio contra Mitko Iliev, Valentinov, em um momento de clínch (quando os lutadores estão agarrados na grade), não apenas mordeu seu oponente, mas arrancou literalmente uma parte de sua orelha. A cena, filmada e transmitida ao vivo, deixou a plateia chocada e marcou um dos momentos mais bizarros da temporada.
A organização do evento, rapidamente, se pronunciou. Em nota oficial, condenou a atitude de Valentinov como antidesportiva, banindo-o definitivamente de qualquer evento Max Fighting. A entidade reforçou seu compromisso em construir um palco para "verdadeiros lutadores — pessoas com disciplina, honra e coração". Parece que o lema da organização agora é: "seu petardo está fora do fogo, amigo."
Valentinov, por seu turno, tentou se justificar. Em declaração pública, pediu desculpas aos fãs, à família de Iliev e aos organizadores. Alegou que o incidente foi involuntário, resultado da combinação de fatores como desidratação, cansaço extremo e a posição durante o clínch. "Minha cabeça estava tonta, meu corpo esgotado", relatou. Sua defesa parece convincente... ou não? Afinal, estamos falando de um lutador profissional que, apesar de todas as adversidades, entrou no ringue em condições precárias.
Ironia aside, o caso lança luz sobre a pressão que os atletas enfrentam. Não apenas fisicamente, mas também mentalmente. O limite entre a força da will to win e a perda de juízo é tênue — e, nessas horas, o esporte pode virar teatro de absurdos.
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