Em pleno século XXI, a tensão entre Estados Unidos e Rússia parece ter voltado aos tempos da Guerra Fria. Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que os submarinos nucleares americanos estão posicionados próximos à Russia, uma medida que não passou despercebida pelo vice do Conselho de Segurança russo, Dimitri Medvedev. Em resposta, Medvedev fez menção a um sistema de mísseis nucleares conhecido como 'Mão Morta', desenvolvido na década de 1970.
Esta ferramenta, que soa quase sobrenatural, é composta por sensores localizados perto dos centros de comando soviéticos. Caso um ataque nuclear seja detectado, o sistema pode lançar mísseis nucleares automaticamente, sem qualquer intervenção humana. O mecanismo é assustador: assim que os mísseis forem lançados, eles enviarão um código para outros dispositivos espalhados pelo país. Em seguida, o sistema tentará confirmar com autoridades russas: primeiro com o presidente e depois com a 'maleta nuclear'. Se não obtiver resposta, a chamada 'Mão Morta' entra em ação, permitindo que os mísseis sejam lançados sem nenhuma decisão humana.
É impressionante como sistemas desenhados na era soviética ainda podem nos assustar hoje. A 'Mão Morta' é não apenas uma arma, mas um lembrete da fragilidade do equilíbrio de poder nuclear e da possibilidade constante de catástrofe. Enquanto os líderes mundiais discutem策略s e alianças, sistemas como este continuam a existir, prontos para serem acionados em caso de uma crise que escala além do controle.