Onda gigante invade Leblon: ressaca causa estragos e transtornos no Rio

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A ressaca que assolou a orla do Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (30) não foi apenas mais um episódio climático. Foi a demonstração da força bruta da natureza contra a rotina urbana. No Avenida Delfim Moreira, no Leblon, o mar invadiu as pistas, interditando o trânsito e causando estragos que lembram mais um cenário de catástrofe natural do que de uma tarde普通的.


As ondas, que chegaram a 3,5 metros de altura, arrancaram equipamentos de ginástica do calçadão, deslocaram um carro estacionado e danificaram um portão de prédio. Enquanto isso, a população assistia incrédula à força da água, sem registro de feridos - sorte que o mar não comesa sangue.


A Marinha do Brasil havia emitido alertas desde a noite anterior, prevendo o pico da ressaca. A CET-Rio trabalhou para desviar o trânsito, usando as ruas adjacentes como Avenida Bartolomeu Mitre e Avenida Ataulfo de Paiva. Enquanto isso, a Comlurb limpava as pistas, retirando toneladas de areia que haviam invadido as vias.


Diante do cenário, Marcos Belchior, chefe executivo do Centro de Operações Rio, fez um apelo à população: 'Evitem o banho de mar, a prática de esportes aquáticos e pedalar na orla. Não se aproximem dos mirantes ou locais próximos ao mar'. Palavra para os amantes de surf: voltem as pranchas para casa por algumas horas.

Lucas Martins

Lucas Martins

E assim, o mar lembra aos cariocas que, apesar da modernidade e das avenidas, ainda estamos à mercê das ondas do oceano. Um lembrete humilde de que a natureza sempre tem a última palavra.

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