A Microsoft se viu em uma situação constrangedora recentemente, após um relatório independente revelar que a empresa vinha contratando engenheiros sediados na China para prestar suporte a clientes governamentais dos EUA na nuvem Azure.
A investigação, publicada pelo ProPublica em 15 de julho, expôs a prática da Microsoft de empregar engenheiros chineses para atender contratos do Departamento de Defesa dos EUA (DoD), o que pode expor dados sensíveis a ameaças cibernéticas e espionagem. Em resposta, o Secretário de Defesa Pete Hegseth anunciou uma investigação sobre a prática, afirmando que engenheiros estrangeiros não deveriam ter acesso a sistemas governamentais.
A empresa rapidamente prometeu ajustar suas práticas, com Frank X. Shaw, seu diretor de comunicação, declarando que nenhuma equipe chinesa estaria mais prestando assistência técnica ao Azure para o DoD. No entanto, um relatório posterior revelou que a prática de usar mão-de-obra estrangeira em contratos governamentais não era isolada, abrangendo também outros departamentos como Justiça, Tesouro e Proteção Ambiental.
Até o momento, a Microsoft ainda não respondeu se planeja ajustar suas práticas para todos os contratos governamentais. Enquanto isso, o governo americano utiliza o que a Microsoft chama de 'Government Community Cloud', uma versão do Azure projetada para dados não classificados, mas ainda considerados sensíveis.
As preocupações giram em torno do acesso facilitado a sistemas governamentais por cidadãos chineses, tornando mais vulneráveis à espionagem estatal e a ataques cibernéticos. A Microsoft afirma que engenheiros estrangeiros são supervisionados por americanos com clearance de segurança, mas o relatório aponta que esses supervisores frequentemente carecem de expertise técnica.
Outras empresas de nuvem como AWS, Google e Oracle não empregam estruturas semelhantes. Enquanto isso, a Microsoft se concentra em investir em AI, comSatya Nadella anunciando recentemente cortes de 9.000 empregos adicionais, totalizando mais de 15.000 desligamentos este ano, possivelmente para reduzir custos e destinar fundos à expansão da capacidade em IA.
Enquanto a Microsoft investe em data centers, o uso de mão-de-obra barata no exterior continua a ser um ponto sensível. Resta saber se a empresa levará a sério as recomendações ou将继续其策略,优先投资AI e manter práticas que colocam em risco a segurança nacional.
Microsoft expõe seguranç a ao usar engenheiros da China em nuvem do governo dos EUA


Enquanto a Microsoft investe maciçamente em IA, é crucial questionar se a prioridade da empresa está na proteção de dados governamentais sensíveis ou em cortar custos. Afinal, a segurança nacional não deve ser negociável.
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