As imagens captadas por um drone na madrugada deste domingo (27/7) revelam um cenário preocupante no Rio de Janeiro: um comboio formado por pelo menos sete veículos,载着 well-armed criminals circulando na comunidade do Catiri, em Bangu, Zona Oeste da cidade. No vídeo, o grupo passa diante de uma viatura da Polícia Militar, que não realiza nenhuma abordagem e apenas sinaliza com os faróis para os criminosos.
Após a repercussão do vídeo nas redes sociais, o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, determinou que os policiais envolvidos na ocorrência fossem ouvidos com urgência pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM). Segundo a PM, agentes do 14º BPM (Bangu) foram acionados na noite de sábado (26/7) após denúncias sobre a presença de homens armados na região. A informação indicava que se tratava de traficantes de facções rivais em disputa territorial na comunidade.
Quando os policiais chegaram ao local, identificaram o comboio e acionaram o Grupamento de Ações Táticas (GAT) para reforçar a operação. O Catiri é dominado pela milícia liderada por Emson Alves Pereira, o “Montanha”, que extorquem moradores e comerciantes, além de cobrar taxas abusivas pelo uso de serviços básicos como luz, internet e gás.
Enquanto isso, Tatiane Werneck, de 43 anos, foi baleada na clavícula durante uma festa na noite desse sábado (26/7), em Jardim Bangu. Segundo testemunhas, ela foi atingida quando conversava com amigos na calçada. O tiroteio teria começado após uma tentativa de invasão de traficantes do Comando Vermelho. Tatiane foi levada ao Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, onde está estável.
Desde o início dos confrontos entre facções na região, há menos de um ano, 62 criminosos foram presos e 66 armas de fogo apreendidas, entre elas, 23 fuzis. O caso expõe uma realidade preocupante sobre a segurança pública no Rio de Janeiro e o poder paralelo exercido pelas milícias.