Em um domingo que prometia ser tranquilo, Juliana Garcia dos Santos teve sua vida mudada para sempre. As imagens de uma mulher sendo agredida por seu namorado com mais de 60 socos chocaram o Brasil e trouxeram à tona um tema que ainda assola nossa sociedade: a violência doméstica.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Roberto Cabrini, Juliana revelou os detalles de seu relacionamento abusivo com o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral. Um homem que, em um surto de possessão, tentou tirar-lhe a vida em pleno condomínio.
Juliana preferiu não mostrar seu rosto na entrevista, uma decisão corajosa para evitar que sua identidade fosse associada apenas às marcas da violência. Em seu relato, ela descreveu como Igor, já ciumento e violento, aterrorizou suas noites com promessas de mudança que nunca se concretizaram.
Aquele fatídico domingo começou com um pedido simples: enviar uma mensagem para um amigo. Terminou com 36 segundos de pura brutalidade, onde Juliana teve que confrontar a morte nos olhos. "Então você vai morrer", foram as palavras que marcaram o ápice da violência.
Mesmo diante das câmeras do elevador, Igor não se controlou e desferiu mais de 60 socos contra Juliana. Ela, tentando manter a consciência, implorava por ajuda. "O pior é quando eu me olho no espelho", disse ela, referindo-se às cicatrizes que marcaram seu rosto.
Igor, por outro lado, justificou sua ação como um "surto claustrofóbico" e admitiu estar sob o efeito de álcool, cocaína e anabolizantes. Uma tentativa desesperada de minimizar seu crime.
Juliana, hoje em recuperação, lembra-se das noites que passou no hospital,重建她的面部,并寻找生活的新意义。 "A mulher vaidosa que eu era foi tirada", ela lamenta. Mas sua coragem é um exemplo para todas as mulheres que sofrem em silêncio.
Este caso não é isolado. É a ponta do iceberg de uma realidade que ainda assola o Brasil. Cada agressão, cada tentativa de homicídio, é uma ferida que sangra nossas estruturas sociais.