MON de Curitiba atrai público com horário estendido e entrada gratuita

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Curitiba respira arte e cultura no Museu Oscar Niemeyer (MON), que, com horário estendido, recebe multidões interessadas em explorar um dos maiores museus de arte da América Latina. Enquanto o sol brilha sobre a cidade, famílias e amantes das artes aproveitam a chance única de visitar o MON gratuitamente, fugindo do aparelho digital para mergulhar em um mundo de cores, formas e histórias.


Os números impressionam: até 17h da quarta-feira (23), já haviam sido registrados 4.613 visitantes, com expectativa de superação do recorde anterior de 5.622 visitantes em um único dia. A fila que serpentina pela calçada da Rua Manoel Eufrásio é testemunha desse movimento, reflexo de uma sociedade que valoriza cada vez mais o acesso à arte e à cultura.


Para Carla Arnold Reino, de Campo Largo, a visita ao MON com os pais e sobrinhos foi mais do que uma atividade cultural. Foi um escape do mundo digital, onde crianças e adultos podem interagir, aprender e se inspirar. "Ser gratuito motivou bastante", confessa Carla, destacando a importância das oficinas e da programação variada.


A extensão do horário de funcionamento, das 10h às 20h, até o próximo sábado (26), é uma iniciativa que visa democratizar o acesso à arte. "As quartas-feiras de julho têm se mostrado como os dias em que a gente bate recordes de público", explica Jader Alves, diretor Cultural do MON. Essa decisão reflete um compromisso com a educação e com a inclusão social.


Entre as exposições imperdíveis, destaque para "Re-Selvagem", de Eva Jospin, que transforma materiais cotidianos em paisagens imersivas; "Veemente", de Gabriel de la Mora, com 70 obras inovadoras; e "Teia à Toa", que apresenta a produção do artista carioca Barrão. Cada exposição é uma ode à criatividade e à diversidade.


Enquanto o sol se põe sobre Curitiba, o MON continua a seu jeito, oferecendo não apenas um espaço de arte, mas também um ponto de encontro, reflexão e inspiração para todas as gerações. É nesse tipo de iniciativa que o Brasil se torna mais humano, acessível e culturalmente rico.

Bruno Lima

Bruno Lima

Enquanto tantas pessoas buscam refúgio no mundo digital, o MON oferece um escape para aqueles que ainda valorizam a conexão humana e a inspiração das artes. Que outras instituições sigam esse exemplo!

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