Em um momento histórico para a NASA, a Agência Espacial dos Estados Unidos está enfrentando uma crise sem precedentes. A segunda rodada de renúncias adiadas para os funcionários terminou na sexta-feira, e estima-se que cerca de 3.000 pessoas tenham pedido demissão, segundo o Bloomberg. Isso soma quase 4.000 funcionários em um período de apenas seis meses.
Essa onda de saída massiva é resultado das propostas de cortes no orçamento apresentadas pelo governo Trump, que ofereceu incentivos para que os servidores públicos deixassem suas funções ainda recebendo benefícios. Ainda mais preocupante: 2.000 funcionários sênior já confirmaram que seguirão o exemplo.
A NASA, que sempre foi sinônimo de inovação e conquistas humanas, agora está ameaçada. Se os cortes forem implementados, programas científicos essenciais serão afetados, e milhares de empregos serão perdidos. Em carta pública, funcionários atuais e antigos alertaram Sean Duffy, administrador interino da NASA, contra essas “reduções danosas”, argumentando que elas comprometerão não só a segurança humana, mas também a missão fundamental da agência.
Essa situação lembra aqueles filmes de ficção científica em que a humanidade negligencia o futuro para salvar o presente. Enquanto isso, no Brasil, estamos aqui torcendo para que a ciência continue a brilhar — ou pelo menos não sofra cortes tão drásticos quanto os dos nossos amigos norte-americanos.
