A nova Força Cibernética dos EUA: Uma força-tarefa na era digital

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A criação de uma nova Força Cibernética dos EUA, além da já anunciada Space Force, está na pauta do governo Trump. Esse movimento, apoiado por um grupo de militares e lideranças civis, visa estabelecer uma estrutura mais robusta para lidar com ameaças cibernéticas globais.


Uma nova era na defesa digital


A iniciativa surgiu após o anúncio do Centro para Estratégia e Segurança Internacional (CSIS) e da Comissão Solarium Cibernético 2.0, que lançaram a Comissão de Geração de Forças Cibernéticas. O objetivo é elaborar um relatório para o governo Trump detalhando como essa nova força militar funcionaria.


Apesar da proposta, ainda não está claro quais seriam as novas atribuições dessa Força Cibernética, uma vez que funções semelhantes já existem na área de defesa cibernética. Atualmente, o Exército dos EUA já desempenha tarefas que vão desde a segurança da rede até ataques ofensivos em suporte a operações militares.


"Quando a implementação é negligenciada ou apressada, o resultado é atritos organizacionais persistentes, ineficiências e uma confusão que pode durar anos", destacou Ed Cardon, general aposentado e membro do grupo de trabalho.


A Comissão planeja fornecer "detalhes fundamentais" sobre a nova Força Cibernética, incluindo sua estrutura organizacional, funções básicas, papéis e responsabilidades. Seu trabalho começa em setembro, mas não há data para entrega do relatório.


Expertos em ação


A equipe da Comissão é formada por especialistas renomados, incluindo Josh Stiefel, ex-membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos EUA, e líderes empresariais como Aaron Kahn, CEO da Dragos. Juntos, eles pretendem evitar os problemas que Trump enfrentou com a administração cibernética.


Enquanto isso, outro estudo sobre Forças Cibernéticas, financiado pelo governo, está em andamento. O relatório será coordenado pelas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina. No entanto, o CSIS acredita que seu enfoque na "implementação" diferencia sua abordagem da do governo.


Para Cardon, investir no planejamento inicial é crucial para reduzir riscos futuros e acelerar resultados. Mas se Trump ignorar essas recomendações, o projeto poderá fracassar.

Camila Fernandes

Camila Fernandes

Enquanto a Força Cibernética dos EUA ainda está em gestação, lembrem-se de que, no mundo digital atual, até mesmo os mais fortes podem ser vulneráveis. E Trump, com seu histórico de confusões cibernéticas, talvez precise mais do que uma força-tarefa para salvar sua administração.

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