Em meio à tensão comercial internacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o tarifaço não é o ponto de chegada, mas sim a partida para uma nova estratégia. Diante das sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o governo brasileiro se mobiliza para mitigar os efeitos adversos sobre empresas e empregos, especialmente em setores como a agricultura e a indústria.
Segundo Geraldo Alckmin, vice-presidente, um plano de ação está sendo implementado para minimizar prejuízos. No entanto, o clima ainda é de cautela, com 89% dos brasileiros convictos de que as consequências serão negativas para a economia, conforme pesquisa do Datafolha.
Em um episódio especial do podcast O Assunto, Alan Severiano conversou com Adriana Dupita e Christopher Garman. A economista da Bloomberg destacou quais setores seriam mais impactados pelas tarifas de 50% e apontou oportunidades comerciais para o Brasil. Por outro lado, Garman, da Eurasia Group, prevê uma escalada política ainda maior e analisou as possíveis respostas do governo brasileiro.
As promessas de Haddad: O ministro já anunciou medidas de proteção a setores afetados, com expectativa de anúncios nos próximos dias. Enquanto isso, Lula e Haddad lançaram o Plano Safra, focando em incentivos para o agro e a indústria.
Enfim, o Brasil se encontra em um momento crítico de reflexão sobre seu lugar na economia global. Será que as medidas anunciadas serão suficientes? Ou estaremos diante de mais uma rodada de jogos de poder entre as duas maiores economias do mundo?