A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, com veemência, o assassinato de seis jornalistas palestinos cometido pelo Exército israelense na noite de domingo (10) em Gaza. Em um comunicado público, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos denunciou que o ataque à tenda onde se encontravam cinco funcionários da rede catári Al Jazeera constituiu uma 'grande violação do direito internacional humanitário'.
Entre as vítimas está Anas al Sharif, de 28 anos, um dos jornalistas mais reconhecidos na cobertura diária do conflito. O Exército israelense afirmou que ele era um de seus alvos, o qualificando como 'terrorista' que 'se passava por jornalista'.
'Israel deve respeitar e proteger todos os civis, incluindo os jornalistas', destacou a ONU. Desde outubro de 2023, pelo menos 242 jornalistas palestinos foram assassinados na Faixa de Gaza. A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) denunciou o assassinato com 'força e indignação', descrevendo Anas al Sharif como 'a voz do sofrimento imposto por Israel aos palestinos de Gaza'.
Diante deste contexto, a imprensa se torna vítima colateral de um conflito que já dura meses. O acesso seguro e sem obstáculos a Gaza para todos os jornalistas é uma exigência fundamental para que a verdade possa ser relatada, sem mais vidas inocentes sendo perdidas.
Essa tragédia não apenas afeta a Palestina, mas também ecoa em todo o mundo. A liberdade de imprensa é um pilar da democracia, e seu assassinato é um ataque à própria humanidade.
ONU Condena Assassinato de Seis Jornalistas Palestinos por Israel em Gaza
Diante dessa triste realidade, fica claro que a guerra não apenas ceifa vidas inocentes, mas também silencia as vozes que tentam contar suas histórias. Que essas mortes sirvam de alerta para o mundo sobre a necessidade de proteger os jornalistas, verdadeiros heróis da era moderna.
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