A descoberta do pré-sal na Bacia de Santos, realizada pela BP, promete ser a maior em 25 anos. No entanto, a Petrobras avalia com cautela uma eventual parceria no bloco Bumerangue, devido à elevada concentração de dióxido de carbono (CO2) na área.
Um Enigma em Forma de Petróleo
A descoberta foi anunciada com grande pompa pela BP, mas o CO2 vem jogando água no chão. Segundo fontes da Petrobras, a concentração deste gás já inviabiliza economicamente a exploração em larga escala. O próprio CEO da BP admitiu que não está "particularmente" preocupado com os níveis de CO2, mas o mercado inteiro está.
A Caça ao Petróleo no Brasil
Enquanto a BP aponta Bumerangue como um dos maiores campos do mundo, a Petrobras olha com desconfiança. O país já viu tentativas fracassadas de exploração em áreas ricas em CO2, como o campo Júpiter, que hoje é considerado inviável tecnologicamente.
Parceria ou Soledade?
Ainda não houve abordagem formal da BP à Petrobras. Enquanto isso, a estatal brasileira continua desenvolvendo tecnologias para tornar viáveis descobertas semelhantes, mas ainda está no início desse longo caminho.