Primeiro Dia Internacional de Vaqueiros e Vaqueiras na África: A ascensão da música country em Kenia

Imagem principal da notícia: Primeiro Dia Internacional de Vaqueiros e Vaqueiras na África: A ascensão da música country em Kenia

A música country, usualmente associada aos Estados Unidos e à cultura do vaqueiro, está ganhando cada vez mais espaço em terras africanas. Prova disso foi o primeiro Dia Internacional de Vaqueiros e Vaqueiras realizado na Kenia, que atraiu centenas de fãs vestidos com botas, chapéus de vaqueiro e jeans no hipódromo Ngong Racecourse, em Nairobi. O evento, promovido por Leila Awuor, contou com shows, cavalgadas temáticas e até uma montaria em touros mecânicos, quebrando o ice na fusão entre a cultura norte-americana e a realidade urbana da África.


No coração das celebrações estava Sir Elvis, considerado o embaixador da música country no país. Sua performance foi um divisor de águas, atraindo tanto os fãs tradicionais quanto aqueles que curiosamente exploravam o gênero. Fredrik Lerneryd, fotógrafo que registrou o evento, descreveu a atmosfera como "absolutamente elétrica", destacando a paixão dos presentes pelo gênero musical.


A ascensão da música country na Kenia não é uma novidade. O país mantém um vínculo com o gênero desde os anos 1920 e 1930, mas nunca antes havia se visto um evento de tal magnitude. Para Lerneryd, a presença massiva de fãs demonstrou que a Kenia está pronta para receber ainda mais influências culturais, mostrando como a globalização pode moldar identidades音乐和文化。


Leila Awuor, organizadora do evento, destacou o potencial cultural e social do festival. "Esperamos que este evento possa colocar a arte e a cultura em uma plataforma maior", declarou. Acredita-se que o Dia Internacional de Vaqueiros e Vaqueiras se torne um marco fixo no calendário social de Nairobi, refletindo a diversidade cultural que define a África contemporânea.

Bruno Lima

Bruno Lima

Enquanto os vaqueiros americanos podem ter criado o gênero, é fascinante ver como a música country se transforma em algo genuíno em outro continente. A Kenia prova que a arte transcende fronteiras e adapta-se às identidades locais, criando algo novo e vibrante.

Ver mais postagens do autor →
← Post anterior Próximo post →