Rebeca Andrade, a ginasta brasileira com o maior número de medalhas olímpicas, fez uma revelação impactante: ela não competirá mais nas provas de solo. A decisão foi anunciada durante sua participação na Rio Innovation Week e teve como principal motivação a necessidade de preservar sua saúde, especialmente após cinco cirurgias no joelho.
"O solo é o aparelho que mais causa impacto", declarou Rebeca, destacando a dificuldade do equipamento. Com 26 anos e um histórico de lesões sérias, a atleta ressaltou a importância de compreender e respeitar os próprios limites. "Quando a gente entende nossos limites, é muito importante respeitá-los", destacou.
Apesar de abandonar o solo, Rebeca não está afastada da ginástica. Ela ainda pretende participar do Mundial de Ginástica Artística deste ano, na Indonésia, e seu foco principal agora está nos Mundiais de 2026 e 2027. A última competição terá como objetivo garantir uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles.
A ginasta também mencionou que, recentemente, conquistou o ouro no solo nas Olimpíadas de Paris. No entanto, logo após a vitória, ela já havia comentado sobre as dores que sentia e declarou não precisar mais provar nada a ninguém. "Este ano, estou cuidando mais da minha saúde física e mental, não estou treinando tão forte", explicou.
Com uma visão a longo prazo, Rebeca demonstra que sua decisão não é apenas sobre o presente, mas também sobre garantir um futuro saudável e prolífico na ginástica artística. Ela serve como exemplo de coragem e autoconsciência, mostrando que o verdadeiro espírito esportivo有时候lies not only in competing but also in knowing when to step back for the greater good.