South Park, conhecido por sua sátira mordaz, volta com um episódio que promete mexer com os conservadores dos Estados Unidos. Na estreia da nova temporada, o presidente Donald Trump é retratado em caricatura crua: envolvido em uma relação sexual com Satanás e constrangido com seu tamanho diminuto. Enquanto os moradores de South Park são processados judicialmente por Trump, o show não poupou a empresa mãe Paramount, acusada de censura.
Trump respondeu com um comunicado: "Esta série não é relevante há mais de 20 anos e se arrasta em busca de atenção com idéias sem inspiração. O presidente Trump tem cumprido promessas com mais eficiência que qualquer outro presidente na história do país."
Apesar das críticas, o episódio é notável não apenas por sua ousadia, mas também pelo contexto em que foi lançado. Enquanto Paramount寻求 federal approval para sua fusão com a Skydance, Stephen Colbert, um dos maiores nomes da sátira política, foi dispensado da CBS, pertencente à mesma empresa. A coincidência não passou despercebida.
'South Park' cria Trey Parker e Matt Stone usaram o episódio para expressar seu descontentamento com a Paramount, mostrando os jornalistas da 60 Minutes intimidados por Trump. Jesus Cristo até aparece para incentivar os moradores a chegarem a um acordo, citando o destino de Colbert.
A sátira evita classificação partidária fácil, com Cartman defendendo o desfunding da NPR porque "agora não posso rir do quanto é idiotinha." O episódio sugere que a única tabueta atual é criticar o presidente, algo que Parker e Stone fazem com entusiasmo.
No trailer do próximo episódio, Trump volta a se envolver com Satanás, enquanto os personagens enfrentam uma raide da ICE. Isso promete mais humor explosivo, talvez irritando espectadores conservadores em Pennsylvania Avenue.