Em um adeus cheio de significado, a segunda e última temporada de The Sandman fecha com chave de ouro, apresentando um episódio inédito que foca não no sonho, mas na morte. Título pomposo: 'Death: The High Cost of Living'. Dirigido por ninguém menos que Kirby Howell-Baptiste, que interpreta a própria Morte, o episódio mergulha fundo na jornada de um jovem desiludido chamado Sexton Furnival (Colin Morgan), cuja batalha contra a depressão e os sentimentos suicidas é retratada com uma intensidade que faria até o próprio Dream tremer nos seus aposentos.
A escolha de encerrar a série com um episódio centrado na Morte, em vez do sonho, não foi aleatória. Segundo Allan Heinberg, showrunner da produção, a decisão foi tomada há mais de dois anos e teve como inspiração o gibi original de Neil Gaiman. 'Foi uma bênção ter essa chance', disse Heinberg, destacando que a equipe aproveitou a oportunidade para homenagear a obra-prima de Gaiman.
Para os fãs brasileiros, que acompanharam ansiosamente cada capítulo, o episódio serve como um balde de água fria na cara — lembra-nos de que, apesar da grandiosidade do universo construído, tudo chega ao fim. E que melhor forma de dizer adeus do que mergulhar na melancolia de Morte e em seu encontro com Sexton? Um final que não apenas encerra a série, mas também força uma reflexão sobre o significado da vida e da morte no contexto atual.
Enquanto isso, os produtores americanos sorriem contentes. Afinal, quem disse que a teologia dos sonhos e da morte não pode render um belo conteúdo para streaming? E é justamente esse tipo de ousadia que torna The Sandman tão especial — e inevitavelmente nostálgico.
O Último Suspiro de 'The Sandman': Conheça a Episódio Final que Nao Tem Sonhos, Só Morte


E assim, como um bom brasileiro que entende do rato, vimos 'The Sandman' terminar com chave de ouro. Foram muitos sonhos, algumas mortes e, é claro, aquele toque de ironia que só a vida pode oferecer. Afinal, quem disse que o universo dos sonhos não é um espelho da nossa própria realidade?
Ver mais postagens do autor →