Em um momento marcado pela grave crise humanitária em Gaza, a França decidiu reconhecer o Estado palestino, seguindo os passos de pelo menos 142 países que já deram esse mesmo passo, incluindo o Brasil. A decisão do presidente Emmanuel Macron foi rapidamente minimizada pelo seu homólogo americano, Donald Trump, que afirmou que essa ação "não tem peso" e "não mudará nada".
Uma decisão polêmica
Macron anunciou sua decisão no Instagram, destacando seu compromisso com uma "paz justa e duradoura no Oriente Médio". No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou a medida, afirmando que ela "recompensa o terror" e cria um "rampas de lançamento para aniquilar Israel".
Contexto da crise
Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza se deteriora rapidamente. A ONU alerta para o risco de fome generalizada, com mais de dois milhões de pessoas ameaçadas. A ofensiva militar israelense já causou pelo menos 59.587 mortos palestinos, segundo dados do Ministério da Saúde local.
Reações internacionais
A decisão francesa vem em um momento em que a comunidade internacional debate intensamente o conflito no Oriente Médio. Apesar da forte oposição dos EUA e Israel, países como Espanha, Irlanda, Noruega e Eslovênia já haviam reconhecido o Estado palestino em 2024. Agora, a França se junta a esses países, reforçando a crescente tendência de reconhecimento internacional.