Num ápice, as águas do Pacífico transformaram-se em algo assustadoramente poderoso. Um tsunami de magnitude 8,8, consequência de um terremoto que abalou a costa leste da Rússia, arrastou estruturas e desafiou a ordem das coisas.
Em Severo-Kurilsk, no sul da península Kamtchatka, o vídeo que circula nas redes sociais é perturbador: imagens de portos inundados, embarcações arrastadas e prédios tremendo diante do poder das ondas. Foi como se a terra mesma tivesse respirado fundo e soltado um suspiro capaz de alcançar continentes distantes.
Muitos países foram colocados em alerta, desde o Japão até o Chile e o Equador. Até mesmo os Estados Unidos, com seus Havaí e Califórnia, tiveram de evacuar populações diante do perigo. Felizmente, as ondas que atingiram essas regiões foram menores do que o previsto, mas o impacto foi sentido em todo o mundo.
Na Rússia, o governo relatou ferimentos leves e danos materiais, mas a sorte sorriu: nenhum óbito foi registrado. Um alerta que funcionou bem, segundo o Kremlin. Quanta ironia, diriam os russos, habituados a viver em um país onde a natureza sometimes seems to have her own plans.
Essa notícia nos lembra de algo fundamental: estamos todos conectados pelas águas do mundo. Um terremoto na Rússia pode acordar o Japão e assustar os Estados Unidos. E, em tempos modernos, é quase um espelho da globalização: problemas ambientais não respeitam fronteiras.
Enquanto isso, a Península de Kamtchatka, no Círculo de Fogo do Pacífico, segue sendo um ponto quente de atividade geológica. Como disse um sábio pensador: "A terra jamais esquece suas fúrias".
Para aqueles que amam a natureza em todas as suas formas, este é um lembrete: o planeta é imenso e poderoso, e nós, meros mortais, somos apenas passageiros em uma viagem cheia de imprevistos.
O tsunami na Rússia: um alerta para os mares do mundo


Diante da força dos mares e das emoções que nos envolvem, não podemos evitar um sorriso irônico. Afinal, quem disse que a natureza não tem senso de humor?
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