Em um jogo marcado por poucas chances claras e muita emoção, a Seleção Brasileira conquistou o nono título da Copa América Feminina após uma disputa agônica nos pênaltis. Mesmo jogando mal, o Brasil teve que suar para buscar o placar em três oportunidades e, no final, contou com a heroísmo de Lorena, que defendeu duas cobranças decisivas.
Arthur Elias optou por uma formação surpreendente, deixando Marta e Amanda Gutierrez no banco. A ausência das principais jogadoras fez o Brasil entrar em campo sem a força ofensiva necessária. No primeiro tempo, as colombianas dominaram e abriram o placar com Linda Caicedo aos 24 minutos.
Apesar das alterações no intervalo, o Brasil continuou vulnerável defensivamente. A zaga brasileira cometeu erros críticos, permitindo que a Colômbia volteasse o placar repetidas vezes. No entanto, Marta, apontada como a melhor do mundo, foi decisiva na etapa final, marcando um golaço no último minuto para empatar o jogo.
Na prorrogação, a Rainha do Futebol voltou a brilhar, garantindo a virada com mais um gol. No final, a Colômbia empatou em um golaço de falta, levando a decisão para os pênaltis. Ali, Lorena se tornou a estrela da partida, defendendo duas cobranças e selando a vitória do Brasil.
Essa conquista é um lembrete de que, no futebol, o talento e a determinação podem compensar uma atuação discreta. O Brasil mostrou que, mesmo não jogando bem, pode ser campeão graças à garra e à habilidade individual de suas jogadoras.