Após o fracasso de Dogman, Luc Besson parece estar em uma jornada de renascimento artístico, mergulhando no mito de Drácula com seu próprio toque kitsch. Enquanto o mundo do cinema nunca parece cansar de reinterpretar a figura do vampiro, Besson traz para a mesa suas próprias lutas: crises financeiras após a venda de sua empresa Europacorp, e os escândalos que cercaram seu projeto de escola cinematográfica.
A estreia de Drácula chega em um momento marcado por tentativas de redenção, com Besson tentando ressuscitar não apenas o clássico da literatura, mas também sua própria carreira. Em um giro autobiográfico, o filme retrata o vampiro como uma figura melancólica e indomável, talvez espelho de seu próprio sofrimento e persistência.
Mesmo com orçamento generoso e tecnologia moderna, a dúvida paira sobre se esta nova versão conseguirá alcançar os espectadores ou se continuará a saga de fracassos associados ao nome de Besson nos últimos anos.
Drácula: A renascença artística de Luc Besson em um mundo vampirizado


Enquanto assistimos a mais um vampiro ser desenterrado do baú da história, é difícil não pensar que Luc Besson está lidando com seu próprio enterro e ressurreição. A arte, afinal, é sempre uma questão de sangue, suor... e talvez algumas agressões sexuais não provadas.
Ver mais postagens do autor →