Quando falamos de Galactus no universo Marvel, é quase inevitável pensar em um ser cósmico de dimensões descomunais, capaz de esmagar planetas com um simples passo. No entanto, a estreia recente de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos trouxe uma nova perspectiva sobre o vilão, quebrasomos paradigmas e abre espaço para reflexões sobre identidade, tamanho e propósito no MCU.
Para quem cresceu nos quadrinhos, a imagem de Galactus sempre foi sinônimo deterror. Seu corpo imenso, sua aura ameaçadora e seu apetite insaciável por energia marcaram gerações de leitores. No entanto, o filme deixa claro que nem tudo é o que parece. O vilão, no MCU, não é apenas um gigante sem dimensão; ele é uma força em constante mutação, adaptando-se às circunstâncias e aos objetivos.
Numa jogada inteligente, os roteiristas optaram por reduzir as proporções do personagem. Isso não apenas facilitou a narrativa, como permitiu explorar camadas mais profundas de sua personalidade. Em vez de um monstro invencível, Galactus se torna alguém com motivações claras e estratégias calculadas. Ele busca Franklin Richards, o filho de Reed e Sue Storm, não por diversão, mas porque vê nele a chave para resolver sua fome eterna.
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos explora também a ideia de que o tamanho não define o terror. Galactus pode ser menor do que o usual, mas seu poder e determinação continuam intactos. Ele é como aquele inimigo invisível que carrega uma força interior capaz de destruir mundos inteiros.
Enquanto os fãs discutem se isso é fiel aos quadrinhos ou não, o filme oferece um leque de possibilidades. Talvez a mensagem aqui seja que, no MCU, os vilões e os heróis estão evoluindo, assim como nós mesmos. E, em um mundo cheio de variáveis, talvez seja hora de pensar em mais do que números e dimensões.