Em um movimento que mistura estratégia econômica e geopolítica, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto impondo tarifas adicionais de 25% sobre produtos importados da Índia. A justificativa oficial é a resposta à compra contínua de petróleo russo por parte do país asiático, que serve como fonte crucial de receita para a Rússia.
Esta nova taxa, que entrará em vigor em 21 dias e não afetará produtos específicos como medicamentos e semicondutores, é a mais recente medida de Trump para pressionar aliados internacionais. No entanto, a Índia já demonstrou resistência, com seu Ministério das Relações Exteriores chamando a decisão de 'extremamente lamentável', acusando-a de injusta e infundada.
Enquanto isso, a Índia justifica sua dependência do petróleo russo como necessária para garantir sua segurança energética. Com o fluxo tradicional de suprimentos desviado para a Europa, o país buscou alternativas no mercado, aproveitando as sanções ocidentais que reduziram os custos de importação.
Em um exemplo emblemático da nova realidade comercial, empresas como a Apple já transferiram parte de sua produção do iPhone para a Índia, fugindo das tarifas mais altas nos Estados Unidos. No entanto, Trump parece determinado a reverter essa tendência, citando que 'a Índia não tem sido um parceiro comercial bom' e prometendo aumentar significativamente as taxas.