Em um marco histórico, a Gavi, a Aliança Global de Vacinas, celebra seus 25 anos e salva vidas desde então. No entanto, o desafio de US$3 bilhões ameaça programas essenciais.
A organização, sediada em Genebra, Suíça, vacinou mais de 1 bilhão de crianças contra doenças como poliomielite, difteria, sarampo e Ebola. Com um orçamento almejado de US$12 bilhões para 2026-30, a Gavi está US$3 bilhões aquém do necessário.
Sanja Nishtar, CEO da Gavi, alerta que cada US$1,5 bilhão a menos compromete a salvação de 1,1 milhão de vidas. Sem o apoio suficiente, doenças e mortes evitáveis retornarão.
Os Estados Unidos, um dos maiores doadores, anunciou o abandono de uma promessa de US$1,58 bilhões, agravando a crise. Em reação, a Gavi esclareceu que só distribui vacinas após recomendação independente da OMS.
Enquanto isso, a organização procura formas inovadoras de coordenar esforços e reduzir custos. Países africanos, que contribuíram mais de US$1 bilhão desde 2008, buscam adaptar seus sistemas de saúde.
Apesar das dificuldades, a recente aprovação da primeira vacina contra a malária e avanços em vacinas para tuberculose oferecem esperança. No entanto, o declínio nas taxas de vacinação em países pobres ameaça crianças vulneráveis e a saúde global.