Entre 100 e 200 ilhas privadas estão ancoradas nas costas francesas, principalmente no litoral da Bretanha. Estes pequenos paraísos são objeto de desejos de milionários, transmitidos de geração em geração, muitas vezes protegidos dos olhos curiosos do público.
Na França, a posse destas ilhas é um negócio exclusivo, onde cada centímetro da costa atlântica parece contar. Jean-Marie Tassy-Simeoni, por exemplo, comprou a Ilha d'Aval após anos de sonhos e pesquisas. 'Muitos sonham com uma Ferrari, eu sempre quis minha própria ilha', confessa ele, que chorou ao visitar o local pela primeira vez.
Esta exclusividade não vem barata. Tassy-Simeoni desembolsou entre 2 e 3 milhões de euros por sua ilha, sem infraestrutura básica. Enquanto isso, outros milionários como Vincent Bolloré herdaram suas propriedades, mantendo-as longe da visibilidade pública.
Essas ilhas não são apenas um refúgio; são uma expressão de status e privacidade, onde a natureza selvagem é moldada pelas fantasias e desejos de quem as possui. No entanto, enquanto alguns buscam segurança em tais investimentos, outros podem questionar se a exclusividade é realmente duradoura.