Investigação sobre operações cambiais suspeitas antes de tarifas dos EUA

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Em uma ação inédita, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a abertura de investigação sobre operações de câmbio suspeitas realizadas pouco antes do anúncio das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. A medida foi tomada após pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que identificou movimentações significativas no mercado cambial em momento oportuno.


Operações suspeitas: As transações foram realizadas horas antes do anúncio oficial das tarifas, o que levanta suspeitas de uso de informações privilegiadas ('insider trading'). A AGU aponta que essas movimentações podem indicar crime contra o mercado de capitais.


Implicações: O possível envolvimento de pessoas físicas ou jurídicas com acesso indevido a dados econômicos sensíveis é punível com pena de 1 a 5 anos de prisão e multa. A investigação também visa apurar responsabilidade civil e administrativa por prejuízos ao mercado.


Contexto político: O pedido foi feito no âmbito do inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que investiga sua atuação nos Estados Unidos para obter sanções contra autoridades brasileiras. Moraes decidiu abrir uma investigação paralela, mas ligada ao caso.

João Silva

João Silva

É impressionante como o 'insider trading' parece ser uma especialidade de nossos políticos e aliados internacionais. Que a investigação descubra não só quem ganhou ilegalmente, mas também como tanta informação privilegiada circulou sem ninguém notar.

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