Em um momento marcante, Lori Vallow Daybell, mãe com crenças apocalípticas acusada de conspirar para homicídios, reclamou das condições carcerárias e do sistema judicial durante sua sentença. O juiz Justin Beresky, no entanto, interrompeu, afirmando que as regras de evidência permitem apresentar ambas as versões da história.
Daybell, que se defendeu sozinha em dois casos de conspiração para homicídio no Arizona, manteve sua inocência e recorreu a crenças religiosas durante o julgamento. Ela afirmou que as mortes eram apenas tragédias e que ela estava destinada a se tornar uma 'guerreira' na prisão, segundo suas interpretações bíblicas.
O juiz Beresky, no entanto, rebateu suas afirmações, destacando que a Bíblia fala de liberdade após a morte, não durante a vida. Ele deixou claro que Daybell não sairá da prisão e comparou sua teimosia judicial a um 'cálculo perverso' que ultrapassa qualquer experiência em seu cargo.
A saga legal de Daybell terminou com duas novas sentenças de prisão perpétua, somando-se às três já impostas por Idaho. Enquanto isso, a irmã da vítima elogiou o juiz por manter compostura e paciência diante das estratégias obstrutivas de Daybell.