O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil não está envolvido em uma guerra tarifária com os Estados Unidos e que a tensão vai escaladar apenas quando ele responder formalmente ao presidente americano, Donald Trump. Em conversa com jornalistas em Santiago, no Chile, Lula disse: "Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião."
Lula participou de um encontro com outros chefes de Estado progressistas para discutir a defesa da democracia. Apesar da crise comercial com os EUA ser evitada durante as discussões, o presidente brasileiro destacou que está "tranquilo" e elogiou o trabalho dos ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Trump anunciou taxas de 50% sobre produtos do Brasil, que entrarão em vigor em agosto. Enquanto isso, o governo brasileiro avalia medidas de retaliação, como o fim de patentes de medicamentos e negociações comerciais. Lula também manifestou interesse em conversar diretamente com Trump para resolver os impasses.
"Dois chefes de Estado precisam conversar e levar em conta os interesses dos seus países", destacou Lula, defendendo que ambos devem buscar soluções互利 (mutuamente benéficas)."