Em um dos momentos mais dolorosos que a humanidade pode presenciar, uma bebê de cinco meses, chamada Zeinab Abu Halib, morreu nos braços da própria mãe em Gaza, vítima de severa desnutrição. Essa tragédia é apenas um exemplo do colapso humanitário que se aprofunda no território palestino,despite the worldwide outrage that has been generated.
Zeinab sofria de muito magreza e já tinha idado e saído de hospitais durante os últimos três meses. Sua mãe, Israa Abu Halib, relatou à CNN como teve que caminhar mais de 30 minutos para tentar chegar a um hospital no sul de Gaza, sem transporte disponível. "O calor era intenso, eu estava cansada e sem água, mas não havia outra opção", descreveu Israa.
Dr. Munir al-Boursh, diretor-geral do Ministério da Saúde, confirmou que Zeinab morreu de complicações causadas pela muito desnutrição. "Ela foi deixada para apodrecer até se tornar ossos e pele", disse em uma postagem no X. Segundo o ministério, mais de 260.000 crianças menores de cinco anos sofrem de muito desnutrição no momento.
A situação em Gaza se deteriorou desde que Israel suspendeu as entregas de ajuda em março deste ano.Embora a proibição tenha sido parcialmente levantada em maio, as organizações de ajuda afirmam que o volume de ajuda distribuída ainda é insuficiente.A Organização dos Médicos Sem Fronteiras relatou que 25% das crianças entre seis meses e cinco anos e mulheres grávidas ou amamentando atendidas em suas clínicas na Faixa de Gaza apresentavam desnutrição. Desde 18 de maio, o número de pessoas tratadas por desnutrição quadruplicou.
A fome em Gaza não é apenas um problema local; é uma crise que ecoa pelo mundo e chama a atenção para as consequências da guerra e do bloqueio imposto à região. Enquanto isso, o sofrimento continua, e crianças inocentes como Zeinab pagam o preço mais alto.
