O cheiro dos pés é algo que, infelizmente, muitos de nós já experimentaram ou pelo menos perceberam em alguém. Mas para Frédéric, um funcionário público de 51 anos da região leste da França, o problema é particularmente pessoal — e não no bom sentido. Ele sabe que seu perfume... digamos assim, exclusivo, é algo que outros notam e que ele mesmo tenta entender desde a adolescência.
Frédéric, que prefere não ter seu nome divulgado, cresceu em um ambiente de internato onde o cheiro dos pés era quase que uma constante. "Todos nós estávamos ali, suando, usando as mesmas roupas e dormindo em camas muito próximas", lembra ele. "Nunca pensei que minhas chuteiras fossem piores do que as das outras pessoas!"
Passado o tempo, Frédéric teve que encarar a dura realidade: seu cheiro dos pés era algo que não ia desaparecer sozinho. Em seus anos universitários, tentouSeveral approaches to mask the odor, from deodorant sprays to scented insoles. "Até o bicarbonato de sódio funcionou", diz ele, "mas deixa tudo branco e empoeirado."
Atualmente, Frédéric encontrou uma solução que parece funcionar: usar meias de algodão finas e calçados em couro. "São mais respiráveis do que o sintético", explica ele. E para as tênis de corrida? Ah, esses são guardados religiosamente em caixas herméticas para evitar que os vapores se espalhem.
Enquanto Frédéric lida com a situação de forma pragmática, muitos brasileiros talvez se identifiquem. Afinal, o cheiro dos pés é algo que transcende culturas — e não é algo que se aprende a gostar.