Em uma ação que mistura faro apurado à arte de esconder dinheiro sujo, a Operação Curitiba desmantelou um esquema que envolvia a comercialização de carne roubada. Três pessoas foram presas em flagrante, acusadas de participar de um complexo mecanismo de lavagem de dinheiro. A investigação, iniciada há pouco mais de dois meses, teve como ponto de partida a denúncia de funcionários de uma casa de carnes localizada na Região Metropolitana de Curitiba.
Os policiais não apenas prenderam os envolvidos, mas também encontraram um estoque de carne avaliado em mais de R$ 600 mil. Um valor que, se comercializado ilegalmente, poderia render ainda mais dinheiro sujo para o esquema. Para completar a cena, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, verdadeiros tesouros para quem deseja desvendar os segredos financeiros de um grupo criminoso.
Em seu relato, o delegado Lucas Mariano destacou que os acusados não tiveram problema algum em integrar a carne roubada ao sistema financeiro formal. Eles o fizeram com maestria, utilizando intermediários e técnicas de ocultação patrimonial que beiravam a arte. Tudo para esconder o odor putrido do dinheiro fácil.
Enquanto isso, os três presos agora vivem em um mundo sem araras, longe das comodidades da carne roubada e dos computadores que tanto amavam. A polícia segue investigando, mas a lição já está dada: no Brasil, nem todo mundo consegue sair impune de uma farra envolvendo carne e dinheiro.
Para quem quiser contribuir com informações ou denúncias, o telefone 197 (PCPR) ou o 181 (Disque-Denúncia) estão abertos. E lembre-se: se você vir algo suspeito, denuncie. Afinal, a justiça é feita não apenas pelos policiais, mas também pela sociedade que assiste, alerta e age.
Em casos de crime em andamento, acione a Polícia Militar pelo telefone 190.
