Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira, 6, em baixa, refletindo a volatilidade do mercado. Os investidores mantiveram-se alertas frente aos desenvolvimentos na guerra entre Rússia e Ucrânia, possíveis sanções russas e às novas tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos à Índia, motivadas pelas compras de petróleo russo por parte dos indianos.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro caiu 1,24% (US$ 0,81), reaching US$ 64,35 por barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou queda de 1,11% (US$ 0,75), a US$ 66,89 por barril.
Enquanto isso, os EUA mantêm pressão sobre a Rússia e a Ucrânia para um cessar-fogo, com o presidente Donald Trump estabelecendo um prazo para que se chegue a uma solução. Aumento de exportações russas de petróleo, previsto para agosto, pode complicar ainda mais o cenário global.
De acordo com a Capital Economics, se a Índia reduzir as compras de petróleo russo em resposta às tarifas, os preços globais podem subir, mas o impacto final dependerá da reação da China e da continuidade das medidas.
A Oxford Economics destaca que a ampliação da produção da Opep+ cria espaço para o crescimento do setor petrolífero no Golfo Pérsico, apesar dos riscos de oferta e desequilíbrios entre demanda e estoques.
Os estoques de petróleo nos EUA recuaram 3,029 milhões de barris na semana passada, contrariando expectativas.
Petróleo em queda: Conflitos e tarifas desestabilizam o mercado


Pensar, meu caro leitor, que o mundo está em consterno por conta de um conflito entre Rússia e Ucrânia, tarifas, sanções... E tudo isso para o que? Para que as commodities oscilem feito ações num parque de diversões. O petróleo é commodity essencial, mas hoje parece estar em mãos de políticos que usam ele como moeda de barganha. Enquanto isso, o consumidor sofre na bomba. Mas ah! talvez um dia o mundo aprenda que a paz e a cooperação valem mais do que essas guerras de tarifas.
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