Na madrugada de sábado (26/7), os deputados do PL Hélio Lopes (RJ) e Coronel Chrisóstomo (RO) abandonaram o acampamento em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ação foi motivada pela decisão do ministro Alexandre de Moraes, que impôs restrições aos parlamentares após protestos contra as medidas judiciais impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Protesto e Censura: Na sexta-feira (25/7), Hélio Lopes aderiu a uma peculiar forma de expressão: colou um esparadrapo na boca. Ele justificou que tal ato simbolizava a ameaça à liberdade de expressão no país. Em uma carta aberta, Lopes declarou que o Brasil "não é mais uma democracia" e expôs sua indignação com as restrições impostas.
Acampamento e Restrições: Além de Lopes, Coronel Chrisóstomo se juntou ao protesto. O magistrado Alexandre de Moraes não apenas ordenou a retirada dos parlamentares, mas também proibiu outros integrantes do PL, como Sóstenes Cavalcante, Cabo Gilberto Silva e Rodrigo da Zaeli, de acessar ou permanecer na área. Além disso, foi vetado o acampamento em um raio de 1 quilômetro ao redor da Praça dos Três Poderes e dos quarteis das Forças Armadas.
Justificativa do STF: Em sua decisão, Moraes alegou que o objetivo era garantir a segurança pública e evitar novos eventos semelhantes aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O ministro destacou a necessidade de preservar a ordem e prevenir crimes.
Ironia e Reflexão: Enquanto o STF intervém para evitar protestos, é inevitável questionar os limites da liberdade de expressão. Em um país onde a democracia teve seus momentos fragilizados, a ironia da situação não passa despercebida: os que defendem a "liberdade" são justamente os que mais buscam confrontar as机构s Democráticas.
