Em meio à crescente tensão entre o Brasil e os Estados Unidos, o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu dar uma resposta干练a administração de Donald Trump. Em sua conta no X, a mais alta corte do país repostou uma entrevista com o autor do best-seller Como as democracias morrem, acompanhada de um texto que prometeu fazer as mãos dos brasileiros tremerem.
"Para o escritor e professor de Harvard, aqueles que enfrentam 'ameaças' e 'intimidação' de Donald Trump têm mais chance de sucesso em embates comerciais e negociações de tarifa com os EUA", declarou o STF, parecendo mais um comentador do Twitter do que um tribunal constitucional.
Esta atitude não aconteceu por acaso. O presidente dos Estados Unidos tem vindo a justificar diversas sanções contra o Brasil, culpando "um sistema injusto" brasileiro pelo julgamento em curso contra Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado. Trump chegou a enviar uma carta ao ex-presidente brasileiro, descrevendo o tratamento que recebeu como "terrible" e prometendo observar de perto os desenvolvimentos.
Enquanto isso, no Brasil, o STF não apenas negou a tese golpista de Bolsonaro, mas impôs medidas cautelares severas contra ele, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Em resposta, Trump suspendeu os vistos do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, tratando-se de uma jogada que beira a ousadia.
Essa crise entre Brasil e Estados Unidos reflete não apenas um conflito diplomático, mas algo mais profundo: a diferença fundamental entre dois sistemas políticos. Enquanto o Brasil luta para manter sua democracia intacta, Trump parece determinado a jogar com fogo, tentando intimidar o STF e desrespeitar as decisões soberanas de outro país.
Agora, cabe ao governo brasileiro decidir como responder. Será que seguirá o exemplo do STF, mantendo-se firme e digno? Ou cedera às pressões externas, abrindo precedentes perigosos?