Tarifaço dos EUA: Alckmin anuncia plano para minimizar impactos e preservar empregos

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Em meio a um cenário econômico complexo, o vice-presidente Geraldo Alckmin prometeu um plano robusto para mitigar os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Em entrevista ao Mais Você, ele destacou que o governo brasileiro já está preparando medidas para proteger empregos e apoiar setores diretamente afetados pela decisão unilateral de Donald Trump.


Queda nos preços de alimentos foi um dos temas tratados por Alckmin. Ele destacou que, graças à valorização do real e a uma safra recorde, produtos como arroz, feijão e óleo de soja já registram redução de preços. "Se temos uma safra 10% maior, os preços tendem a cair", explicou.


Para setores mais vulneráveis, como o cafeeiro, que emprega cerca de 2 milhões de brasileiros, o governo está preparando um pacote de incentivos, incluindo negociações com autoridades americanas e a busca por novos mercados. "Ninguém vai ficar desamparado", garantiu Alckmin.


Impactos na indústria farmacêutica também foram abordados. Apesar da preocupação com medicamentos importados, o ministro lembrou do Sistema Único de Saúde (SUS) e da expansão do programa Farmácia Popular. "Quase dobramos o número de medicamentos gratuitos", destacou.


Alckmin também anunciou o início do programa "Acredita Exportação", que oferece incentivos fiscais a micro e pequenas empresas. "Se a empresa exportar, recebe 3% do valor em crédito tributário", explicou.


Negociações com os EUA estão apenas no início, segundo o ministro. Ele defendeu a necessidade de mostrar que o Brasil é um parceiro sério e vantajoso. "Vamos trabalhar com o setor privado e com as câmaras de comércio para reverter essa situação", concluiu.

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Enquanto os Estados Unidos impõem tarifas que ameaçam a economia brasileira, Geraldo Alckmin promete um arsenal de medidas para minimizar os danos. Será que o governo conseguirá convencer os americanos da seriedade das negociações? Ou será que estamos apenas colocando a cabeça debaixo do chão? O tempo dirá.

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