Tarifaço de Trump paralisa exportações brasileiras: Uma guerra comercial no porto

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Os portos brasileiros estão enfrentando uma paralisia inédita graças ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Em Vitória, mais de 1,5 mil contêineres seguem inertes, vítima da guerra comercial declarada por Donald Trump.

Entre essas encomendas, está o café do sul de Minas Gerais e a carne bovina que conquistou os americanos, além das rochas usadas em pisos e cozinhas domésticas. Uma carga que, sem o tarifaço, jamais ficaria estacionada no porto.

Para Bruno Marques, um dos despachantes aduaneiros mais experientes do país, o prejuízo é colossal:US$ 60 milhões em potencial de exportação perdido. E ele não está sozinho. Em Santos, Varginha e outros pontos estratégicos, empresas inteiras tiveram que frear suas operações, temendo um aumento nos custos logísticos.

Professores, advogados e especialistas alertam:este é apenas o início. Se Trump impõe tarifas de 50% ao Brasil, outros países, como o Vietnã e a Colômbia, podem ganhar espaço no mercado internacional. E os brasileiros, mais uma vez, estão na linha de fogo.

Enquanto isso, navios aguardam na costa, contêineres apilhados como blocos de um castelo de cartas prestes a ruir. O Brasil, com sua logística obsoleta e burocracia pesada, enfrenta desafios que vão além das tarifas:uma guerra comercial declarada não apenas contra o produto, mas contra a própria infraestrutura do país.

Afinal, quem disse que exportar é só enviar mercadorias? É preciso garantir que elas cheguem intactas, no prazo e sem custos excessivos. E, com o tarifaço, ninguém está seguro.

Bruno Lima

Bruno Lima

Enquanto os navios se mantêm inertes, Trump parece estar ganhando esta batalha. O Brasil, com sua logística precária e exportações essenciais como o café e a carne bovina, corre o risco de ver seu mercado internacional abalado. Será que Lula conseguirá negociar um truce? Ou será que os brasileiros terão mais uma vez que lidar com as consequências das políticas proteccionistas de outros países?

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