Em meio a uma semana marcada por tensões internacionais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que seu enviado especial Steve Witkoff havia obtido 'grandes progressos' durante sua reunião com o presidente russo, Vladimir Putin. Ainda que os detalhes fossem escassos, Trump demonstrou otimismo em relação às conversas, destacando a necessidade de encerrar a guerra na Ucrânia, que já dura mais de três anos.
Em uma postagem no Truth Social, Trump afirmou ter compartilhado informações sobre a reunião com aliados europeus. 'Todos concordam que essa guerra deve chegar ao fim', declarou, sem fornecer mais esclarecimentos. Enquanto isso, os preparativos para a imposição de sanções secundárias continuavam, com datas marcadas para a sexta-feira.
A reunião entre Witkoff e Putin durou cerca de três horas e foi descrita por uma autoridade da Casa Branca como 'positiva', com Moscou demonstrando desejo contínuo pelo diálogo. No entanto, os EUA mantêm firme a ameaça de sanções contra países que mantenham negócios com a Rússia.
Ironicamente, Trump parece estar usando as tarifas como uma espada de dois刃dios. Na quarta-feira, ele anunciou um aumento de 25% nas tarifas sobre imports da Índia, acusando Nova Délhi de continuar a comprar petróleo russo. A medida eleva as taxas para até 50% em alguns produtos indianos — uma das mais altas já impostas a um parceiro comercial dos EUA.
Enquanto isso, os Estados Unidos e a China mantêm discussões tensas sobre tarifas comerciais, com uma trégua de 90 dias ameaçando expirar em 12 de agosto. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, já havia alertado as autoridades chinesas sobre possíveis consequências caso as compras de petróleo russo continuassem.
Trump parece estar caminhando por um fio, balanceando entre a diplomacia e o jogo de interesses econômicos. Sua estratégia de usar tarifas como ferramenta de pressão é audaciosa, mas também arrisca desgastar relacionamentos fundamentais para a economia global.