A atriz Giselle Tigre volta ao palco com uma nova produção teatral que promete ser um marco na discussão sobre saúde mental. Em "Pietà – Um Fractal de Memórias", que estreia no dia 31 no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Giselle interpreta um papel que vai além da representação: é uma jornada pessoal e coletiva pela compreensão do querer viver.
Para Giselle, o teatro é mais do que uma arte: é a maior escola do ator. Em um mundo onde as comédias dominam o cinema e a TV, o teatro mantém intacto seu poder de reflexão e transformação. E "Pietà" não fugirá desse propósito. Enquanto aborda temas como depressão e saúde mental – problemas que, segundo a OMS, afetam milhões no mundo -, a peça traz uma mensagem de esperança: viver, apesar de tudo.
Além da nova produção teatral, Giselle Tigre está envolvida em outros projetos que refletem seu espírito inquieto e criativo. Ela e Luciana Vendramini lançaram recentemente uma série intitulada "Não Costumo Me Apaixonar por Telefone", disponível no YouTube, com quase 1,5 milhão de visualizações em apenas três semanas. Com seis episódios na primeira temporada, elas já se preparam para a continuação.
Dois anos após seu último show como cantora em São Paulo, Giselle volta a se conectar com o público por meio da música e da interpretação. Sua trajetória, que começou no Recife nos anos 80, passou pelas novelas na Record e culminou em um beijo gay histórico em "Amor e Revolução", é um testemunho de como a arte pode transcender os limites da representação.
Em uma era marcada pelo cancelamento cultural e pela superficialidade das redes sociais, Giselle Tigre continua a provar que o teatro é, sim, lugar para se pensar, sentir e viver. E não há melhor momento para isso do que em um palco cheio de memórias e emoções.
