Uma pesquisa inovadora, conduzida por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelou um impacto significativo da vacinação contra a COVID-19 em todo o mundo. Analisando os dados entre 2020 e 2024, os pesquisadores descobriram que as vacinas foram responsáveis por adicionar incríveis 14,8 milhões de anos de vida em 185 países e territórios.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas utilizaram a métrica 'anos de vida adicionados', que não apenas considera o número de mortes evitadas, mas também leva em conta a idade da pessoa quando essas mortes foram previnidas. Por exemplo, salvar uma pessoa de 30 anos representa um ganho muito maior em termos de 'anos de vida' do que salvar alguém com 80 anos.
Os resultados desse estudo foram publicados na revista científica Jama Health Forum e mostraram que a vacinação foi capaz de evitar uma morte a cada 5.400 doses administradas, além de salvar um ano de vida a cada 900 doses.
No Brasil, segundo dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, cerca de 80% dos casos de COVID-19 são leves e não necessitam de internação hospitalar. A orientação é que pacientes diagnosticados consultem um médico para determinar o tratamento adequado, especialmente em casos mais graves.
Para os casos leves, a recomendação é similar a outros tipos de infecções respiratórias: usar medicamentos para aliviar sintomas, hidratação adequada, repouso e uma dieta saudável rica em nutrientes. Em situações onde o apetite está reduzido, suplementos como whey protein podem ser úteis.
Apesar dos avanços significativos, o estudo também destacou desigualdades na distribuição de vacinas. A maioria dos anos de vida adicionados concentrou-se em países de renda alta e média-alta, deixando claro que as nações mais pobres tiveram acesso limitado aos imunizantes e, consequentemente, benefícios significativamente menores.
Esses achados reforçam a necessidade de uma distribuição mais justa de recursos de saúde em futuras pandemias para maximizar o impacto das intervenções que salvam vidas.